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Reflexões & Artigos

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Rio de Janeiro, 22 de Maio de 2020

ANÁLISE DAS PREVISÕES DE IFÁ PARA O ANO DE 2020 - Odù Ìwòrì Òyèkú

Por: Carlos Antonio, Awo de Orùnmiá Ika Yeku.

PREVISÕES DE IFÁ PARA O ANO DE 2020 - ODÚ IWORI OYEKU

Profecia: OSOGBO OFO LAITOSHU NITORINÁ ELENI OFO (perdas de tudo através da língua)

 

REFRÕES DO ÒDÚ 

  • Em boca fechada não entram mosca.

  • O morcego se pendura com patas para cima, mas assim vê as ações dos pássaros.

 

Em razão do acima exposto, tem-se que ter muito cuidado com o que se fala em todos os níveis. Uma vez que a locução pode gerar traições, chantagens, descrenças, desabonos trapaças, inclusive iludir as pessoas etc. Sabemos muito bem que a língua é o açoite do rabo.

Constatamos que estão ocorrendo, nos primeiros meses deste ano com relação às previsões relacionadas com a LETRA DO ANO, que os relacionamentos políticos inseridos até o presente momento por este governo, apresentam os seguintes cenários:

 

NA POLÍTICA INSTITUCIONAL

Desentendimento político como o conflito entre os três Poderes constitucionais, ou seja, Executivo, Legislativo e Judiciário e as turbulências entre os governos Federal, Estadual e Municipal. Provocadas por palavras mal colocadas, por arrogância, preconceitos, intransigências, menosprezos, que não admite questionamentos; proferidas por um presidente, com seu discurso, que caminha inversamente ao momento atual do País e aos conselhos dados por Ifá, onde medir as palavras e a colocação das mesmas amenizariam os conflitos, tão desnecessário, inclusive, no momento atual.

A falta de habilidade política do Governante do Brasil mostra uma nova fase em Brasília. Passando, com isto, para o povo brasileiro e para o Mundo um pensamento voltado para o ideário bolsonarista.

O Odú Iwori Yeku conta da tendência de querer se diferenciar dos demais, mesmo que negativamente ou quando não há sequer expectativa de ganho com isso. Pela ansiedade em se mostrar diferente dos demais

Será que criou um novo regime ou ideologia? O “BOLSONARISMO”????? Qual o seu conceito? Que objetivos pretende alcançar?

Abrindo mão de algumas promessas de governo, gerando um grande desgaste entre seus ministros e prevalecendo a sua palavra final cientificamente ou não. “ela basta”. Em que em seu discurso diz que ele é a Constituição.

A troca em dezessete meses de vários ministros demonstra o desacerto na gestão da governança. Nestes meses tivemos as saídas do Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta do Ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Fernando Moro e agora o do novo e já ex-ministro da saúde Nelson Teich. Isto tudo em meio a uma enorme Pandemia que assola o País, e que inclusive tem gerado grandes problemas institucionais, econômicos, sociais, educacionais, etc.

Observamos que o nosso “Presidente” não esta sabendo ser dirigente de uma nação, quanto mais ter a postura de um estadista para lidar com as situações desfavoráveis que se apresentam pelo caminho de seu mandato. Ao analisar o que nos FALA IWORI OYEKU:

“As marcas dos pés na terra” que nos faz refletir. Que tipo de marca esse governo pretende deixar para o povo Brasileiro.

Neste Odú o rastro, as pegadas, que tanto podem ser utilizadas para o bem como para o mau.

 

Essas questões podem gerar uma instabilidade e insegurança no cenário econômico, impactando num aumento da inflação e provocando uma ampliação no desemprego e na informalidade.

 

NA POLÍTICA DE SAÚDE

“Em Iwori Oyekun é utilizada a imagem do "Amigo da Morte", explicada no descrito da Letra do Ano de 2020.”

Aprendemos que a Morte (Ikú) não pode ser boa amiga, porque é de sua natureza comer a carne dos homens. Ifá recomenda que tenhamos cuidados, não devendo nos arriscar em qualquer circunstância que ameace nossas vidas; que devemos cuidar da saúde do corpo, da cabeça e do espírito.

A crise no sistema público de saúde, causada por:

Uma Política de desmantelamento e sucateamento da Saúde Pública a anos, favorecendo aos Planos Privados de Saúde; num claro projeto de privatização de mesma, contrariando inclusive a Constituição. Acompanhado pela tentativa de desmonte do Sistema Único de Saúde “SUS”, seu principal concorrente.

O abandono dos prédios hospitalares, que se encontra em sua maioria largada sem conservação, sendo, alguns inclusive interditados total ou parcialmente.

A falta de contratação de profissionais para consecução na execução dos serviços inerentes a seus objetivos (novos concursos públicos).

A não manutenção e modernização de máquinas, aparelhos, equipamentos, medicamentos, outros insumos etc. para atender a população demonstra toda sua fragilidade no atual momento.

Afetando cada vez mais os mais necessitados. Em razão disto é um ano em que podemos assistir um grande número de pessoas sucumbindo a problemas com novas doenças e/ou por falta de cuidados básicos.

Não devemos negligenciar nem postergar os cuidados com nossa saúde.

Como já publicamos temos que ter cuidado com problemas cardíacos, pulmonares, respiratórios (Fossas Nasais).

Estamos nos deparando com o aparecimento de novas enfermidades, “CORONA Vírus (COVID-19)”, probabilidades do regresso do H1N1 (INFLUENZA) e com o retorno de enfermidades há muito erradicado “SARAMPO”, TUBERCULOSE, sobretudo aquelas cujo domínio aborda tratamento ou profilaxia não conhecida ou as outras em que são necessárias as suas precauções com campanhas de prevenção.

 

Apesar de serem os ex-ministros oriundos da iniciativa privada, acompanharam as instruções e propostas científicas e humanitárias da OMS – Organização Mundial da Saúde e de vários outros organismos internacionais, além de terem seguido e assistido as várias intercorrências passadas por diversos países com relação ao combate a pandemia do “CORONA VÍRUS (COVID-19)” e tentaram seguir as devidas e melhores proposições e protocolos já evidenciados, mas em colisão com a opinião e postura de seu presidente e assim sendo, pediram exoneração do cargo justificando em suas saídas questões acima descritas e a ética aos princípios por eles defendidas.

 

 Nos causa espanto como, de repente, se começa a ter verba para reestruturar rapidamente as carências há anos sofridas na Saúde Pública. Com aquisições utilizando o regime da legislação EMERGENCIAL. Com novas estruturas na montagem de hospitais de campanha, que são temporários, mas deixando sucumbir os hospitais, principalmente federais, notabilizados nos prédios hospitalares federais no Rio de Janeiro.

Não existem até agora propostas para a saúde pública apresentada e muito menos protocolo de combate a PANDEMIA.

 

Será que estes equipamentos serão reinstalados e assim  novamente aparelhados os hospitais públicos abandonados ou terão o mesmo destino dos das OLIMPÍAS?

Será que com o ocorrido vão investir e retomar o projeto original do SUS?

 

Luiz Henrique Mandetta tomou posse como Ministro da Saúde em 02 de janeiro de 2019 e solicitou exoneração em 16 de abril de 2020 e Nelson Teich tomou posse em 17 de abril de 2020 se exonerou em 15 de maio de 2020.

 

NA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICOS

Entre as trocas de ministros acima aludidas, há a exoneração em 24 de abril de 2020, a pedido, pelo Ministro desta Pasta, tendo como justificativa, as tentativas de interferências diretas do Presidente em cargos de confiança relacionadas a seu Ministério.

Em sua saída Moro fez acusações contundentes ao Presidente Bolsonaro.

Gerou uma grande e nova crise institucional. Desta vez mais séria em nível de credibilidade, uma vez que houve trocas de sérias incriminações entre as partes envolvidas.

Não se pode negar que Moro foi, um se não o maior, ou um dos maiores dos cabos eleitorais da campanha que o elegeu presidente. Era o símbolo da Operação Lava Jato. Representava as suas bandeiras de campanha, combate à corrupção, a defesa da moralidade e da ética.

Com sua atuação como juiz alijou seu principal adversário na disputa eleitoral a Presidência da República. Era um, se não o maior, pilar de sustentabilidade de seu Governo.

Com a troca de revelações, próximo a uma lavagem de roupas sujas, só que com seríssimas implicações.

O prestigio do Presidente, em razão do exposto, ficou abalado, fazendo com que fosse buscar novas alianças. Quem sabe em uma base parlamentar e consequentemente recuperar sua maioria no apoio, para Projetos de Lei a serrem apresentados, com quem ele teve desavenças, o Legislativo, provavelmente usando o expedientes da velha forma de se fazer político, ou seja, negociando cargos, o famoso toma lá dá cá; da qual ele dizia que jamais faria.

Tais incertezas políticas afetaram a área econômica derrubando a Bolsa de Valores e impulsionando o dólar, além de social.

As exonerações, a pedido, pelos ex-ministros, das formas expostas, foram apontadas pelos apoiadores do bolsonarismo como de traição a seu líder.

Nós entendemos que os Governantes do Brasil, deveriam ter uma atenção maior aos conselhos de Ifá, que nos traz ano após ano! As recomendações de Ifá no Brasil são fortes e tem história!!!!!!!

 

Carlos Antonio, Awo de Orùnmiá Ika Yeku

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